quarta-feira, 18 de maio de 2011

Relacionamentos inter-raciais


Um livro que foi assunto de uma reportagem que fiz semana passada está dando o que falar lá fora. É uma espécie de guia para mulheres que querem se relacionar com raças diferentes. Com base em suas próprias observações, experiências pessoais e entrevistas com amigos, a autora, J.C. Davies, enumera características em comum dos homens de cinco etnias (negros, asiáticos, judeus, latinos e indianos), apontando, inclusive, o tamanho médio do órgão de cada um. Por não ter embasamento científico, o livro está gerando uma chiadeira de gente que acha que a obra só serve para reforçar os estereótipos, como, por exemplo, que os latinos são machistas e os asiáticos são tímidos

Polêmicas à parte, “I Got the Fever: Love, What’s Race Gotta Do With It?” (“Tenho sede de amor: o que a raça tem a ver com isso?”, na tradução livre) é, no mínimo, bem divertido. E acaba servindo de incentivo para que as mulheres abram seus corações para os parceiros de outras cores e raças. Afinal, “o homem dos seus sonhos pode vir em qualquer formato, tamanho, cor ou cultura, então é preciso olhar em volta, sair da zona de conforto”, diz a autora.

Com a experiência de ter morado fora algum tempo, posso dizer que é realmente bem complicado se relacionar com pessoas de outros países. Eu tive muita dificuldade, embora algumas mentes tupiniquins acreditem que o sonho de qualquer uma é “casar com um gringo”. A língua é o maior obstáculo, já que relacionamentos amorosos estão extremamente apoiados na comunicação. As convenções sobre certo e errado, os hábitos de higiene e os códigos de ética são outros complicadores. Daí que acho válida a discussão que o livro traz. Quem sabe conhecendo um pouco mais como funcionam as outras culturas, este tipo de relacionamento fique mais fácil e, consequentemente, mais aceito. O site do livro para quem quiser saber mais: http://feverbook.com/blog.


Patrícia, A Solteira

6 comentários:

Beth Blue disse...

Nunca tinha ouvido falar neste livro mas fiquei bastante interessada. Até porque, não apenas tenho um relacionamento interracial como internacional.

Explicando melhor, sou brasileira branca namorando um holandês de origem asiática (pais indonésios)...nem sempre é fácil lidar com as diferenças culturais mas a gente se comunica super bem e isso ajuda muito!

Além da comunicação, respeito pelas diferenças é fundamental. E muito amor, claro!

18 de maio de 2011 às 05:29
Andarilho disse...

Pra mim, não tem credibilidade alguma a não ser que as experiências amorosas da autora tenham sido beeeem vastas (o que eu duvido, já que ela não parece viver em um mundo sex in the city).

18 de maio de 2011 às 09:40
Lília disse...

E relacionamento tem fórmula? Sei lá, concordo um pouco com o andarilho, acho meio furado isso aí!

18 de maio de 2011 às 10:13
A. Marcos disse...

A linguagem é a barreira mais fácil a ser transporta. O resto, como costumes e ética é que deve ser complicado.

18 de maio de 2011 às 10:46
3 x Trinta - Solteira, Casada, Divorciada disse...

Não sei o que eu acho sobre o livro, mas gostei dela! haha

Adoro gente que faz esse tipo de projeto inusitado pós demissão...pago pau.

bjss

deb

18 de maio de 2011 às 13:09
Anônimo disse...

Nossa que bacana, não tinha ouvido falar não, mas como eu não conheço países do exterior e o máximo de contato que tive com um estrangeiro foi um português....fiquei interessada...rsrsrsrsrs

beijo

18 de maio de 2011 às 23:46